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RASTROS DE MALDADE

O western ou faroeste, é um gênero cinematográfico genuinamente americano. E é também um dos gêneros mais versáteis do cinema, pois se adapta com muita facilidade a diversos tipos de narrativa sem perder sua essência. S. Craig Zahler, antes de estrear na direção com este Rastros de Maldade, escreveu, assim como este, muitos roteiros com histórias que se passam no Velho Oeste. Assim como nas demais, aqui também ele parte de uma premissa bastante violenta e original. Tudo acontece na pequena Bright Hope. O xerife Hunt (Kurt Russell) recebe um chamado por conta de um forasteiro (David Arquette), que termina preso. Naquela noite, a cidade é invadida por um grupo de índios selvagens que capturam o preso, o subdelegado (Evan Jonigkeit) e Samantha (Lili Simmons), a enfermeira que estava cuidando do prisioneiro ferido. Hunt reúne então uma equipe de resgate formada por seu ajudante Chicory (Richard Jenkins), o marido de Samantha, Arthur (Patrick Wilson) e uma espécie de valentão/galã da cidade, Brooder (Matthew Fox). Rastros de Maldade, tradução nacional para “machadinha de osso”, presta homenagem ao clássico Rastros de Ódio, de John Ford, e introduz elementos novos dentro da mitologia do faroeste. Zahler revela uma faceta nunca antes explorada do gênero e o faz com grande habilidade e precisão.

RASTROS DE MALDADE (Bone Tomahawk – EUA 2015). Direção: S. Craig Zahler. Elenco: Kurt Russell, Patrick Wilson, Matthew Fox, Richard Jenkins, Lili Simmons, David Arquette e Evan Jonigkeit. Duração: 132 minutos. Distribuição: Califórnia Filmes.

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