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PUSHER

Filmes de estréia costumam ter problemas. Claro, existem exceções, como Cidadão Kane, de Orson Welles, por exemplo. Mas, estes primeiros longas, principalmente se a carreira do diretor segue em frente, são reveladores. Veja o caso do roteirista, diretor e produtor dinamarquês Nicolas Winding Refn. Hoje ele é celebrado pelo estupendo Drive, porém, a gênese de seu estilo autoral já pode ser percebido em Pusher, seu longa de estréia. Com roteiro do próprio Refn, junto com Jens Dahl, a ação se passa em Copenhague ao longo de uma semana. Tonny (Mads Mikkelsen, em seu primeiro trabalho no cinema) e Frank (Kim Bodnia) são dois traficantes que vivem de aplicar pequenos golpes e gastar os ganhos em drogas. Certo dia aparece aquela que promete ser uma grande oportunidade. E claro, tudo dá errado. Pusher é direto, estiloso, violento e agressivo. Possui alguns excessos? Óbvio que sim. Em resumo: não é perfeito. Mas tem um vigor, um senso de urgência que faz toda a diferença. O filme gerou duas continuações, dirigidas por Refn, uma em 2004 e outra em 2005. Em 2012 foi produzida uma refilmagem inglesa, que recebeu no Brasil o título de Contra o Tempo.

PUSHER (Pusher – Dinamarca 1996). Direção: Nicolas Winding Refn. Elenco: Mads Mikkelsen, Kim Bodnia, Peter Andersson, Vanja Bajicic, Zlatko Burik e Laura Brasbaek. Duração: 119 minutos. Distribuição: Lume Filmes.

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