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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

PRETO E BRANCO EM CORES

Hoje, quando se fala no cineasta francês Jean-Jacques Annaud, a primeira lembrança que nos vem à mente é A Guerra do Fogo, O Nome da Rosa ou O Amante, as três obras mais conhecidas que ele dirigiu. Porém, Annaud iniciou sua carreira em 1976 com este Preto e Branco em Cores, produzido na Costa do Marfim e premiado com o Oscar de melhor filme estrangeiro naquele ano. O roteiro, escrito por Georges Conchon e por ele próprio, conta uma história que se passa na África, em Camarões, na Primeira Guerra Mundial. Os colonos franceses expatriados percebem na luta contra os alemães uma chance de provar seu patriotismo. Para colocar o plano em ação, eles decidem recrutar nativos e treiná-los para lutar ao lado deles. As coisas fogem do controle, até que o jovem geógrafo francês Hubert Fresnoy (Jacques Spiesser) dá um novo rumo aos acontecimentos. Na melhor tradição dos filmes antibelicistas, Preto e Branco em Cores faz uso do humor para retratar os absurdos da guerra. E seu diretor, apesar de estreante, revela maturidade de veterano.

PRETO E BRANCO EM CORES (Noirs et Blancs en Couleur – Costa do Marfim 1976). Direção: Jean-Jacques Annaud. Elenco: Jean Carmet, Catherine Rouvel, Jacques Dufilho, Dora Doll, Jacques Spiesser e Maurice Barrier. Duração: 90 minutos. Distribuição: United Artists.

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