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O SEGREDO

O diretor nova-iorquino James Foley estreou em meados dos anos 1980. No começo, seus filmes tinham fortes características do cinema independente feito nos Estados Unidos. Depois, sua filmografia passou a mesclar trabalhos mais intimistas e pessoais com obras mais comerciais. O Segredo, que ele dirigiu em 1996, se enquadra no segundo grupo. Baseado no livro de mesmo nome de John Grisham, o roteiro ficou a cargo de William Goldman e Chris Reese. O título não tem relação alguma com a série de livros de auto-ajuda. Trata-se de mais uma infeliz tradução para português. No original, o título “The Chamber”, ou “A Câmara”, faz referência à câmara de gás. Aqui virou O Segredo, que tem até uma pequena relação com a história, mas, é genérico demais. Na trama, Sam Cayhall (Gene Hackman) está à espera do corredor da morte. Condenado por explodir um prédio e, conseqüentemente, pela morte de pessoas. Poucas semanas antes da execução da sentença, ele recebe a visita do neto, Adam Hall (Chris O’Donnell), um jovem advogado recém-formado. A conversa entre os dois é tensa e Adam decide investigar melhor o caso com vistas a salvar a vida do avô, um racista declarado. Porém, à medida que ele investiga, põe em risco a revelação de algo bem maior, o “segredo” do título nacional. A história é boa e intrigante, no entanto, Foley não consegue dá ao filme o ritmo que ele merece. Vale pela premissa e pelo desempenho certeiro de Gene Hackman.

O SEGREDO (The Chamber – EUA 1996). Direção: James Foley. Elenco: Gene Hackman, Chris O’Donnell, Faye Dunaway, Robert Prosky, Raymond J. Barry, Lela Rochon, Harve Presnell, Bo Jackson e Richard Bradford. Duração: 100 minutos. Distribuição: Universal.

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