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O RIO DAS ALMAS PERDIDAS

Nem o diretor, Otto Preminger, muito menos a atriz Marilyn Monroe, queriam fazer o faroeste O Rio das Almas Perdidas. Ambos foram obrigados por força do contrato que tinham com a Fox. Nessa quebra de braço, o estúdio não só levou a melhor, como tinha razão. O roteiro de Frank Fenton, baseado em uma história de Louis Lantz, se passa em 1875 e nos apresenta Matt Calder (Robert Mitchum). Ele é um ex-presidiário que acabou de sair da cadeia e reencontra o filho Mark (Tommy Rettig), um garoto que nada sabe do passado do pai. Os dois socorrem Kay Weston (Monroe), uma cantora de saloon e terminam indo juntos em uma jornada pelo rio do título. Matt quer se tornar fazendeiro, porém, um imprevisto provoca uma mudança de rumo em seus planos. Preminger fez o melhor que era possível. Ele próprio disse repetidas vezes que o faroeste não era seu gênero favorito. Quando as filmagens terminaram ele viajou para a Europa e a Fox chamou Jean Negulesco para fazer alguns cenas e conduzir a montagem final. No entanto, esses problemas não aparecem no filme. O Rio das Almas Perdidas, além das belas imagens que mostra, tem bom ritmo e se sustenta muito bem pela força de sua trama e talento dos envolvidos.

O RIO DAS ALMAS PERDIDAS (River of No Return – EUA 1954). Direção: Otto Preminger. Elenco: Robert Mitchum, Marilyn Monroe, Rory Calhoun, Tommy Rettig, Murvyn Vye e Douglas Spencer. Duração: 91 minutos. Distribuição: Fox.

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