A guerra fria entre Estados Unidos e a então União Soviética trouxe muito tensão ao mundo. Mas, foi também responsável por boa parte da produção de ficção-científica do cinema e da televisão. Principalmente, nos anos 1950. De todos os filmes produzidos naquele período, um dos mais icônicos é O Planeta Proibido, dirigido em 1956 por Fred M. Wilcox. O roteiro de Cyril Hume é baseado em uma história criada por Irving Block e Allen Adler, que sua vez se inspira em A Tempestade, última peça escrita por William Shakespeare. A trama gira em torno de uma expedição que viaja ao espaço até o planeta Altair, na constelação de Aquilae. A missão é descobrir o que aconteceu com uma colônia de cientistas. É curioso, aos olhos de hoje, ver como as naves, as viagens espaciais e os seres extraterrestres eram retratados naquela época. O mais interessante é perceber que O Planeta Proibido envelheceu bem. Apesar dos avanços tecnológicos experimentados pelos efeitos especiais nos anos seguintes, este filme esbanja criatividade. E claro, tem o Robby, o terceiro grande robô da história do cinema. Junto com a Maria, de Metrópolis, e o Gort, de O Dia em Que a Terra Parou, eles formam uma espécie de “santíssima trindade” robótica. Uma curiosidade: Robby foi criado pelo diretor de arte Robert Kinoshita, que nove anos mais tarde criaria também o famoso Robô do seriado Perdidos no Espaço.
O PLANETA PROIBIDO (Forbidden Planet – EUA 1956). Direção: Fred. M. Wilcox. Elenco: Walter Pidgeon, Anne Francis, Leslie Nielsen, Warren Stevens, Jack Kelly, Richard Anderson e Earl Holliman. Duração: 99 minutos. Distribuição: Versátil.
Respostas de 2
Uma pedida extraordinária para um sábado à tarde… com pipoca e tudo!
Ótimo filme. Só não gostei dos efeitos do monstro. Parece desenho animado muito fraco. Devia ficar invisível mesmo pra criar suspense. Recomendo.