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O PAGADOR DE PROMESSAS

Primeiro veio a peça teatral, escrita pelo dramaturgo Dias Gomes e encenada em 1960. Muito tempo depois, em 1988, a TV Globo produziu uma minissérie baseada na peça. Porém, a versão mais conhecida e premiada de O Pagador de Promessas, é a adaptação cinematográfica que Anselmo Duarte escreveu e dirigiu em 1962. Acompanhamos aqui a saga de Zé do Burro (Leonardo Villar). Ele e sua mulher Rosa (Glória Menezes) vivem próximo a Salvador, na Bahia, em uma pequena propriedade. O apelido de Zé não é por acaso. Ele é dono de um burro, de quem não se separa nunca e que o ajuda na labuta diária com a terra. Quando seu animal de estimação é atingido por um raio, Zé vai até um terreiro de macumba e faz uma promessa à Santa Bárbara. Se o burro for salvo ele carregará um cruz de madeira até uma igreja da capital. Aí começa o drama de Zé. Lá chegando, o padre Olavo (Dionísio Azevedo), o impede de entrar na igreja. Zé do Burro quer apenas o direito de poder pagar sua promessa. Muitas questões políticas, sociais e religiosas são discutidas neste que é um dos mais importantes filmes brasileiros, vencedor em 1962 da Palma de Ouro no Festival de Cannes.

O PAGADOR DE PROMESSAS (Brasil 1962). Direção: Anselmo Duarte. Elenco: Leonardo Villar, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Geraldo Del Rey, Norma Bengell, Othon Bastos, Roberto Ferreira e Antonio Pitanga. Duração: 95 minutos. Distribuição: Dynafilmes.

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