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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA

O cineasta Cecil B. DeMille, entre 1914 e 1956, dirigiu exatos 80 filmes e foi, principalmente nas décadas de 1940 e 1950, sinônimo de uma Hollywood que povoa o imaginário de muita gente até os dias de hoje. DeMille vinha do grande sucesso de Sansão e Dalila, de 1949, quando dirigiu este O Maior Espetáculo da Terra, três anos depois. Com roteiro escrito por Fredric M. Frank, Barré Lyndon e Theodore St. John, a história acontece dentro de um circo, daí o nome do filme. Este foi o penúltimo trabalho de DeMille como diretor e produtor. Na sequência, ele realizaria, em 1956, sua última e mais famosa obra: Os Dez Mandamentos. Para fazer jus ao título, tudo aqui é grandioso e em constante movimento. Brad Braden (Charlton Heston) é o grande condutor desta enorme estrutura que é um circo. Dentro dele, inúmeros conflitos e situações das mais diversas reproduzem neste microcosmo, o mundo exterior. Brad disputa o amor de Holly (Betty Hutton) com o trapezista, o Grande Sebastian (Cornel Wilde). Além disso, existe um segredo do passado do palhaço Buttons (James Stewart). Sem esquecer, é claro, dos animais e dos números circenses. O Maior Espetáculo da Terra é um exemplo bem acabado de um período em que os estúdios americanos realizam filmes que, não por acaso, faziam valer a frase: “cinema é a maior diversão”.

O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA (The Greatest Show on Earth – EUA 1952). Direção: Cecil B. De Mille. Elenco: Charlton Heston, James Stewart, Betty Hutton, Cornel Wilde, Dorothy Lamour, Gloria Grahame, Henry Wilcoxon, Emmett Kelly e Lyle Bettger. Duração: 152 minutos. Distribuição: Paramount.

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