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O MAGNÍFICO

A carreira do cineasta francês Philippe de Broca se concentra inteiramente na segunda metade do século XX. Ao todo foram mais de 40 trabalhos, entre curtas feitos de 1953 a 1956, e longas, a partir de 1960, sem contar os filmes em que foi diretor assistente de François Truffaut e Claude Chabrol. Dentre os muitos atores que dirigiu, Jean-Paul Belmondo foi com quem estabeleceu a parceria mais bem-sucedida. O Magnífico, de 1973, é a quinta obra que fizeram juntos e um dos maiores sucessos da carreira de ambos. Com roteiro de Vittorio Caprioli,  Jean-Paul Rappeneau, Francis Veber e do próprio diretor, trata-se de uma ótima “tiração de sarro” com os filmes de agentes secretos, em especial, James Bond. A ação gira em torno de François Merlin (Belmondo), profícuo autor de romances de espionagem que se projeta nas aventuras que escreve na figura do agente Bob Saint-Clair, seu alter ego. Outras pessoas com quem convive também fazem parte de suas histórias: o editor Charron (Vittorio Caprioli) é o vilão Karpoff e a bela vizinha Christine (Jacqueline Bisset), por quem sente atração, é Tatiana, a espiã. As sequências de ação são simplesmente impagáveis e apesar de mostrar os absurdos do cotidiano de uma figura como Bob Saint-Clair, o filme encontra espaço para lidar com questões bem sérias, como por exemplo o papel de obras assumidamente escapistas em nossas vidas. E é impossível imaginar outro ator que não Jean-Paul Belmondo no papel principal.

O MAGNÍFICO (Le Magnifique – França 1973). Direção: Philippe de Broca. Elenco: Jean-Paul Belmondo, Jacqueline Bisset, Vittorio Caprioli, Hans Meyer, Monique Tarbès, Mario David, Bruno Garcin e Raymond Gérôme. Duração: 95 minutos. Distribuição: Cult Classic.

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