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O LÍRIO DO LODO

George W. Hill iniciou sua carreira no cinema quando tinha apenas 13 anos de idade, como assistente de palco de D. W. Griffith. Aos 18 tornou-se diretor de fotografia e aos 21 foi diretor de segunda unidade de Intolerância, de Griffith. Aos 25 começou a escrever roteiros e logo depois, aos 26, tornou-se diretor. Em pouco mais de dez anos atrás das câmeras, Hill dirigiu 21 filmes. Poderia ter produzido muito mais, porém, faleceu muito jovem, aos 39 anos. De todos os seus trabalhos, o mais celebrado é O Lírio do Lodo, de 1930. O roteiro de Marion Jackson e Frances Marion se baseia no livro Dark Star, de Lorna Moon, e conta uma história das mais singelas. Tudo acontece no hotel de Min (Marie Dressler, que ganhou o Oscar de melhor atriz por este papel). Lá vive Bill (Wallace Beery), que é capitão de um barco de pesca, além de outras pessoas e da jovem Nancy (Dorothy Jordan). É justamente em torno dela, criada por Min desde criança, que o drama se estabelece. Nancy é uma adolescente agora e viver naquele lugar simples e sem muita expectativa, não parece, no entender de Min e de Bill, o melhor para ela. As coisas se complicam ainda mais quando a mãe biológica de Nancy reaparece. O Lírio do Lodo é uma comédia dramática das boas. Daquelas que Hollywood fazia muito e bem nos anos 1930 e 1940. Um pequeno tesouro a ser resgatado pelas novas gerações.

O LÍRIO DO LODO (Min and Bill – EUA 1930). Direção: George W. Hill. Elenco: Marie Dressler, Wallace Beery, Dorothy Jordan, Marjorie Rambeau, Don Dillaway, DeWitt Jennings e Russell Hopton. Duração: 69 minutos. Distribuição: Warner.  

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