O americano James Bridges nasceu em Paris. Não a capital da França, mas, uma pequena cidade do interior do estado de Arkansas. A maior parte de sua carreira foi como roteirista de filmes e séries de televisão. No cinema, seus poucos filmes foram marcados pelos temas propostos ou pelas polêmicas que geraram, como por exemplo: Suplício de Uma Vida, A Síndrome da China, Cowboy do Asfalto, Perfeição e este O Homem Que Eu Escolhi, que ele dirigiu em 1973. O roteiro, do próprio diretor, é uma adaptação do romance de John Jay Osborn Jr. e conta a história, ou melhor, o duelo entre um jovem estudante de Direito e seu professor. James T. Hart (Timothy Bottoms) está no primeiro ano na Universidade Harvard. Inteligente e dedicado, ele só pensa em concluir o curso e sobreviver às aulas do temido professor Kingsfield (John Houseman). Com o passar do tempo, ele ganha a confiança do mestre, até que algo não planejado acontece: Hart se envolve com a filha de Kingsfield, a bela Susan (Lindsay Wagner, pouco antes do seriado A Mulher Biônica). Temos aqui um filme marcado por um excelente estudo de personagem. Ou melhor, dois bem parecidos. Este filme deu a Houseman o Oscar de melhor ator coadjuvante e foi transformado em série de TV cinco anos depois, com o próprio reprisando o mesmo papel ao longo de quatro temporadas.
O HOMEM QUE EU ESCOLHI (The Paper Chase – EUA 1973). Direção: James Bridges. Elenco: Timothy Bottoms, John Houseman, Lindsay Wagner, Graham Beckel, James Naughton, Edward Herrmann e Craig Richard Nelson. Duração: 113 minutos. Distribuição: Fox.