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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

O GRANDE GOLPE DO LESTE

Não é muito comum termos comédias alemãs lançadas no circuito de salas de cinema do Brasil. Coincidentemente, as duas que vi nos últimos 25 anos tinham o mesmo período como recorte. A primeira foi Adeus, Lênin, dirigida em 2003 por Wolfgang Becker. A segunda é este O Grande Golpe do Leste, escrito e dirigido por Natja Brunckhorst. A ação em ambos os filmes se passa no início da década de 1990, pouco tempo depois da queda do Muro de Berlim e da reunificação das Alemanhas, até então divididas em Ocidental (capitalista) e Oriental (comunista). Tudo gira em torno do trio Maren (Sandra Hüller), Robert (Max Riemelt) e Volker (Ronald Zehrfeld) que descobre uma fortuna em dinheiro deixada em um bunker. O problema é que esse dinheiro, por conta da reunificação, perderá seu valor em poucos dias. Resta aos três correr contra o tempo para transformar aquele tesouro em uma efetiva mina de ouro. Brunckhorst desenvolve sua narrativa de maneira linear e definindo muito bem suas personagens. Isso faz com que nós, espectadores, torçamos por nossos “heróis da resistência” desde o início. Em tempo: Este é o segundo longa de Natja Brunckhorst. Ela estreou no cinema em 1981, trabalhando como atriz, ainda adolescente, no icônico papel de Christiane, no filme Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída, de Uli Edel.   

O GRANDE GOLPE DO LESTE (Zwei zu Eins – Alemanha 2024). Direção: Natja Brunckhorst. Elenco: Sandra Hüller, Max Riemelt, Ronald Zehrfeld, Ursula Werner, Peter Kurth, Martin Brambach, Kathrin Wehlisch e Anselm Haderer. Duração: 116 minutos. Distribuição: Synapse Distribution.

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