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O EXTERMINADOR DO FUTURO: GÊNESIS

Tudo começou em 1984, quando James Cameron lançou O Exterminador do Futuro, escrito e dirigido por ele, transformou-se em um ícone da cultura pop e fez de Arnold Schwarzenegger um astro mundial. Sete anos depois, Cameron escreveu e dirigiu O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final. Desta vez, há uma inversão de papéis, porém, tudo funciona a favor da história. O T2, como é conhecido pelos fãs, estabeleceu um novo padrão para as continuações e para o cinema de ação. Passaram-se então 12 anos até que um novo filme fosse feito. Desta vez, sem o envolvimento de James Cameron. O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas, dirigido por Jonathan Mostow, parte da premissa que o dia do julgamento final, mostrado no segundo filme, não foi apagado, apenas adiado. Schwarzenegger reprisa novamente o papel do modelo T-800, agora ao lado do jovem John Connor, vivido pelo ator Nick Stahl. O público ficou dividido. Mais seis anos se passaram e McG dirigiu aquele que, unanimemente, todos abominam: O Exterminador do Futuro: A Salvação. E é justamente isso que o este quinto filme, O Exterminador do Futuro: Gênesis, procura fazer 31 anos depois. Respeitar talvez não seja a palavra mais adequada. Afinal, o diretor Alan Taylor e os roteiristas Patrick Lussier e Laeta Kalogridis subvertem alguns conceitos apresentados nos dois primeiros filmes. Tudo começa no futuro, mais precisamente no ano de 2029. Vemos o herói dos humanos, John Connor, interpretado por Jason Clarke, planejando o ataque final ao centro de controle das máquinas que dominam o planeta. Ao seu lado, Kyle Reese (Jai Courtney). Pela primeira vez é mostrado o ponto de partida das viagens no tempo. Connor envia Reese para o ano de 1984. Sua missão: salvar Sarah Connor (Emilia Clarke). A partir daí, parece que estamos vendo o primeiro filme de Cameron. O diretor recria as cenas iniciais do original e, repentinamente, insere novos elementos na trama. Esta “visita” ou “releitura” é bem interessante e desperta o interesse pelo que virá depois. Schwarzenegger retoma o papel que o consagrou e o mais curioso: aparece em três versões diferentes. O Exterminador do Futuro: Gênesis apaga por completo os acontecimentos do terceiro e quarto filmes e dialoga apenas com a obra de James Cameron, abrindo um novo caminho, como se fosse o terceiro filme oficial da franquia. Algumas pontas ficam soltas e pelo menos três perguntas sem resposta. A intenção dos produtores é criar uma nova trilogia, portanto, espera-se que tudo venha a ser esclarecido mais tarde. O que dizer então deste quinto capítulo? Começa bem, desenvolve um novo conceito, se perde pelo caminho, mas, traz Schwarzenegger de volta. E isso é bem legal.

O EXTERMINADOR DO FUTURO: GÊNESIS (The Terminator: Genisys – EUA 2015). Direção: Alan Taylor. Elenco: Arnold Schwarzenegger, Jason Clarke, Jai Courtney, Emilia Clarke, J.K. Simmons, Dayo Okeniyi, Matt Smith, Courtney B. Vance, Byung-hun Lee, Michael Gladis e Sandrine Holt. Duração: 126 minutos. Distribuição: Paramount.

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