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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

O DISCURSO DO REI

O cineasta londrino Tom Hooper começou sua carreira profissional na televisão em 1997, onde dirigiu episódios de seriados e alguns telefilmes e minisséries. Sua estreia no cinema veio em 2004, quando dirigiu Sombras do Passado. Isso não impediu que ele continuasse trabalhando na TV, onde dirigiu em 2008 para a HBO a premiada minissérie John Adams, estrelada pelo ator Paul Giamatti. O Discurso do Rei, de 2010, foi seu terceiro longa. A partir de um roteiro de David Seidler, o filme conta um período da vida do Rei George VI, do Reino Unido, que era gago. Ele não esperava tornar-se rei. Isso aconteceu porque seu irmão mais velho abdicou do trono. Veio a Segunda Guerra Mundial e ele precisava falar e inspirar confiança em seu povo. Para tanto, George, vivido por Colin Firth, é levado por sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), para ser tratado por um terapeuta, Lionel Logue (Geoffrey Rush), de métodos pouco ortodoxos. O Discurso do Rei se concentra nesse momento crucial da vida do monarca. Ou seja, todo o percurso que percorreu para superar sua gagueira e vencer esse grande desafio. Tom Hooper não é um diretor, digamos assim, cinematográfico. Ele funciona melhor em trabalhos para televisão. De qualquer maneira, o filme recebeu 12 indicações ao Oscar e ganhou nas categorias de filme, diretor, roteiro original e ator. Aqui cabe um parêntese: Colin Firth está muito bem no papel, mas, merecia muito mais ter ganho o Oscar de atuação no ano anterior pelo filme Direito de Amar.

O DISCURSO DO REI (The King’s Speech – Inglaterra 2010). Direção: Tom Hooper. Elenco: Colin Firth, Helena Bonham Carter, Geoffrey Rush, Derek Jacobi, Richard Dixon, Andrew Havill, Charles Armstrong e Roger Hammond. Duração: 118 minutos. Distribuição: Paris Filmes.

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