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O DIÁRIO DE ANNE FRANK

A história de Anne Frank, jovem alemã de origem judia que viveu na Holanda por dois anos em um sótão junto com seus pais e uma irmã, além de uma outra família, a Van Daan, para escapar do horror nazista, primeiro foi publicada em livro, em forma de diário, no ano de 1947. Oito anos depois veio a peça teatral, escrita por Frances Goodrich e Albert Hackett, que depois adaptaram eles próprios para o cinema, na obra dirigida por George Stevens, em 1959. O Diário de Anne Frank, em todas as suas versões, sempre causou muita comoção junto ao público. Não foi diferente aqui. Até pelo fato de o diretor ter optado por filmar em preto e branco justamente para reforçar a dramaticidade da história. Uma decisão que se revelou acertada que inclusive rendeu ao filme dois prêmios Oscar nas categorias de direção de arte e fotografia em preto e branco, além de um terceiro Oscar de melhor atriz coadjuvante para Shelley Winters, que faz o papel da senhora Van Daan. No filme, a jovem Anne é vivida pela atriz Millie Perkins, em seu trabalho de estreia. E essa falta de experiência fica evidente em seu desempenho. Apesar da força de sua história, O Diário de Anne Frank tem muitos problemas como obra cinematográfica e parece teatral demais em muitos momentos.

O DIÁRIO DE ANNE FRANK (The Diary of Anne Frank – EUA 1959). Direção: George Stevens. Elenco: Millie Perkins, Joseph Schildkraust, Shelley Winters, Richard Beymer, Ed Wynn, Lou Jacobi e Diane Baker. Duração: 180 minutos. Distribuição: Fox.

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