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NIKITA: CRIADA PARA MATAR

O roteirista, produtor e diretor Luc Besson talvez seja o mais americano dos cineastas franceses. Em 1990 ele vinha de dois sucessos seguidos, Subway e Imensidão Azul, que o transformaram em um nome quente da indústria de seu país. Fiel ao seu estilo, Besson escreve e dirige Nikita: Criada Para Matar,  um policial cheio de personalidade e até bastante ousado para época ao mostrar uma mulher como protagonista. Estrelado pela então pouco conhecida Anne Parillaud, o filme começa com uma sangrenta tentativa de assalto onde a ela é presa e treinada para trabalhar como assassina do governo. É isso ou a morte. A partir daí, ela assume uma nova identidade e tenta levar a vida, até se apaixonar por Marco (Jean-Hughes Anglade). Besson é um excelente criador de personagens. A carreira dele é repleta de bons exemplos. E não é diferente em Nikita. O filme tem um frescor e um senso de urgência irretocáveis e gerou não apenas uma versão americana, A Assassina, feita em 1993 pelo diretor John Badham e com a atriz Bridget Fonda, mas também duas séries de TV: La Femme Nikita, com Peta Wilson (de 1997 a 2001) e Nikita, com Maggie Q (de 2010 a 2013).

NIKITA: CRIADA PARA MATAR (La Femme Nikita – França 1990). Direção: Luc Besson. Elenco: Anne Parillaud, Jean-Hugues Anglade, Tckeky Karyo, Jeanne Moreau, Marc Duret, Philippe Leroy, Jacques Boudet e Jean Reno. Duração: 98 minutos. Distribuição: Columbia.

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