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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

NA ÉPOCA DO RAGTIME

O cineasta tcheco Milos Forman já morava nos Estados Unidos há dez anos. Mas seu olhar continuava o de um estrangeiro. E isso foi fundamental para que ele realizasse a adaptação do famoso romance de E. L. Doctorow, Na Época do Ragtime, 1981. Forman era um nome respeitado pela indústria de cinema de Hollywood. Seus filmes anteriores, Um Estranho no Ninho e Hair, haviam sido muito bem recebidos pela crítica e pelo público. Credenciais mais do que perfeitas para uma produção cara como esta. O roteiro de Michael Weller conta uma história que se passa no início do século 20. Um período de intensas e rápidas transformações. Por conta do avanço das indústrias, que cria uma nova classe dominante, os conflitos, tanto sociais como políticos, se acirram. Neste verdadeiro barril de pólvora, Coalhouse Walker Jr. (Howard E. Rollins Jr.), um jovem e bem sucedido pianista negro, resolve fazer justiça com as próprias mãos após ser humilhado publicamente. Além desta história, algumas outras se cruzam com ela e levam o filme por caminhos inesperados. Forman conduz sua narrativa com hábil maestria. Na Época do Ragtime, injustamente, teve uma recepção morna quando de seu lançamento. Chegou a receber um total de oito indicações ao Oscar e não ganhou nenhuma. E merecia pelo menos três delas. Em tempo: último trabalho de James Cagney, famoso pelos filmes de gangster que estrelou nos anos 1930 e 1940.

NA ÉPOCA DO RAGTIME (Ragtime – EUA 1981). Direção: Milos Forman. Elenco: Howard E. Rollins Jr., Elizabeth McGovern, James Cagney, Mary Steenburgen, James Olson, Brad Dourif, Kenneth McMillan, Mandy Patinkin e Pat O’Brien. Duração: 155 minutos. Distribuição: NBO Editora.

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