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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

MOULIN ROUGE: AMOR EM VERMELHO

O musical, assim como o faroeste e o policial, é um gênero americano por excelência. Seu nascimento coincide com o surgimento do cinema falado e, principalmente, com o período da grande depressão, no início dos anos 1930. Naquela época, Hollywood precisava “animar” seu público. Para tanto, alguém teve a ideia de transpor para o cinema os musicais da Broadway. Ao longo das décadas seguintes, o gênero fez escola e produziu diversas obras-primas. Até perder o fôlego nos anos 1960 e praticamente sumir a partir dos anos 1970. Contrariando as expectativas, o cineasta australiano Baz Luhrmann, no começo do século XXI, realiza o musical Moulin Rouge: Amor em Vermelho. Surge a pergunta: como atrair o público para um gênero moribundo? Simples, pensou Luhrmann, recheando seu filme de referências da música e da cultura pop. Os versos cantados pelos atores são todos tirados de canções de bandas como Queen, Police e Nirvana, por exemplo. A trama acontece em Paris, na virada dos séculos XIX para o XX. Christian (Ewan McGregor) se apaixona perdidamente por Satine (Nicole Kidman), a grande estrela do cabaré Moulin Rouge. Com cores fortes, um elenco afinadíssimo (tanto na atuação como na voz) e um ritmo bem acelerado, Luhrmann realizou um filme vigoroso e original. Um deleite para nossos olhos e ouvidos.
MOULIN ROUGE: AMOR EM VERMELHO (Moulin Rouge – EUA/Austrália 2001). Direção: Baz Luhrmann. Elenco: Nicole Kidman, Ewan McGregor, John Leguizamo, Jim Broadbent, Richard Roxburgh, Garry McDonald, Jacek Koman, Matthew Whittet, Kerry Walker e Caroline O’Connor. Duração: 127 minutos. Distribuição: Fox.

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