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CHEGA DE SAUDADE

A cineasta Laís Bodanzky, antes de mergulhar no universo adolescente em As Melhores Coisas do Mundo, visitou o mundo dos clubes de dança em Chega de Saudade. Apesar do título, que remete à música de João Gilberto, o filme nada tem de bossa nova. Sua história acontece durante uma noite de baile. Tudo começa no finalzinho da tarde, ainda com a luz do sol, e se estende até perto da meia-noite. De um abrir de portas do salão, até a descida de escada do último freguês. O roteiro, escrito por Laís e seu marido, Luiz Bolognesi, contou com a colaboração de mais nove roteiristas. O que poderia, pela quantidade de gente envolvida, resultar em uma trama confusa, revela-se uma sensível e comovente mistura de drama e comédia. Ao acompanhar cinco núcleos de personagens que frequentam o baile, somos envolvidos de maneira irremediável por suas vidas. Estamos diante de pessoas reais, de diferentes faixas etárias e condições sociais. Pessoas que amam e traem, desejam e sonham com um futuro melhor. Tudo isso embalado por muita música e muita dança. Chega de Saudade mostra a evolução de uma diretora que em seu segundo longa já demonstra maturidade e um forte senso autoral. Sem querer cair no trocadilho fácil, trata-se de um filme que não “perde o ritmo” em momento algum.
CHEGA DE SAUDADE (Brasil 2008). Direção: Laís Bodanzky. Elenco: Tônia Carrero, Leonardo Villar, Conceição Senna, Maria Flor, Elza Soares, Jorge Loredo, Betty Faria, Stepan Nercessian, Cássia Kiss e Paulo Vilhena. Duração: 95 minutos. Distribuição: Buena Vista.

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