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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

KUNDUN

Martin Scorsese sempre foi um cineasta dividido entre a igreja e a máfia. Certa feita ele disse que quando adolescente só vislumbrava dois caminhos: se tornar padre ou virar gangster. Felizmente, Scorsese encontrou uma terceira via e se transformou em um dos mais cultos, criativos e respeitados diretores da História do Cinema. No entanto, a questão da fé e suas manifestações sempre esteve presente em sua obra. Sejam eles retratos da máfia ou não. Kundun, de 1997, se enquadra no grupo de filmes que tratam dessa busca espiritual que Scorsese explorou em filmes como A Última Tentação de Cristo, por exemplo. Sai de cena o cristianismo e entra o budismo. Com roteiro de Melissa Mathison, a mesma roteirista de E.T. – O Extraterrestre, a ação aqui tem início em 1933, quando da morte do 13º Dalai Lama. A partir daí, tem início a procura pela reencarnação do grande mestre, que é identificado quatro anos depois. A história nos conduz pelo crescimento e preparação daquele jovem e pontua os desafios que ele precisará enfrentar em sua jornada. Muitos compararam Kundun ao filme O Pequeno Buda que Bernardo Bertolucci havia realizado em 1993. Eles podem até ser parecidos, porém, a abordagem de Scorsese é bem diferente.

KUNDUN (Kundun – EUA 1997). Direção: Martin Scorsese. Elenco: Tenzin Thuthob Tsarong, Gyurme Tethong, Tulku Jamyang Kunga Tenzin, Tencho Gyalpo e Tsewang Migyur Khangsar. Duração: 134 minutos. Distribuição: Paris Filmes.

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