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KRAVEN, O CAÇADOR

A Sony, que detém os direitos cinematográficos do universo do Homem-Aranha, não cansa de produzir derivados ligados ao “amigo da vizinhança” para faturar um pouco mais. E não foram poucos até o momento: três do Venon, um da Madame Teia, um do Morbius e este Kraven, o Caçador. Originalmente, Kraven apareceria no quarto filme do Aranha que seria dirigido por Sam Raimi e estrelado por Tobey Maguire. Não deu certo e mais de uma década depois o estúdio decidiu uma obra solo do caçador. Dirigido por J.C. Chandor, que vinha de produções independentes, fica evidente aqui que ele teve pouco controle sobre a produção. O roteiro, escrito por Richard Wenk, Art Marcum e Matt Holloway, se inspira vagamente na criação de Stan Lee e Steve Ditko e toma algumas liberdades que, sinceramente, não fazem muito sentido. Kraven (Aaron Taylor-Johnson) é filho de Nicolai Kravinoff (Russell Crowe) e sua relação com o pai não é das melhores. Questões familiares aliadas a uma jornada de vingança contra outros caçadores procuram dar ao filme uma espécie de arcabouço dramático. No entanto, o resultado não é convincente. E olha que se compararmos Kraven com os outros derivados que a Sony produziu, ele até que sai melhor que os demais. Mas isso, cá entre nós, não ajuda muito, não é mesmo? Por fim, temos mais um genérico.

KRAVEN, O CAÇADOR (Kraven, the Hunter – EUA 2024). Direção: J.C. Chandor. Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Russell Crowe, Ariana DeBose, Alessandro Nivola, Fred Hechinger, Christopher Abbott, Levi Miller e Billy Barratt. Duração: 127 minutos. Distribuição: Sony.

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