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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

JÚLIO CÉSAR (1953)

William Shakespeare talvez seja o mais cinematográfico dos dramaturgos. Seu texto se adapta muito bem à linguagem dos filmes. Exemplos não faltam e Júlio César é apenas mais um deles. Há quem diga até ser esta a melhor adaptação de um texto shakespeariano para as telas. Escrito e dirigido por Joseph L. Mankiewicz, a história começa pouco depois do assassinato de César (Louis Calhern). Estamos nos idos de março do ano 44 AC. É neste contexto que Marco Antonio (Marlon Brando) consegue reverter a situação e inicia uma perseguição sistemática aos conspiradores responsáveis pela morte de César. Mankiewicz, além de grande diretor, é também um excepcional roteirista. Aqui, tendo em mãos uma obra rica em grandes personagens como Júlio César, ele tira total proveito. Ainda mais tendo a seu dispor um elenco de primeira. Marlon Brando, ainda em começo de carreia (este é seu quarto trabalho no cinema e a terceira indicação seguida ao Oscar de melhor ator), sem desmerecer os demais atores, brilha com muita intensidade. E quem sai ganhando somos nós.

JÚLIO CÉSAR (Julius Caesar – EUA 1953). Joseph L. Mankiewicz. Elenco: Marlon Brando, James Mason, John Gielgud, Louis Calhern, Edmond O’Brien, Greer Garson, Deborah Kerr, George Macready, Alan Napier e John Hoyt. Duração: 120 minutos. Distribuição: Warner.

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