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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

JEJUM DE AMOR

Baseado na peça de teatro A Primeira Página, escrita por Ben Hecht e Charles McArthur, essa história já teve, pelo menos, quatro adaptações para o cinema. A primeira versão foi em 1931, dirigida por Lewis Milestone com o título de Última Hora. Uma outra foi dirigida em 1974, por Billy Wilder, com o mesmo nome da peça. Existe também uma versão chamada Troca de Maridos, de 1988, com direção de Ted Kotcheff. Jejum de Amor, em sua essência, é a mesma história, porém, faz uma significativa mudança na trama original por incluir uma personagem feminina. Walter Burns (Cary Grant) é um diretor de jornal em confronto constante com a jornalista Hildy Johnson (Rosalind Russell). Os dois já foram casados e estão em processo de separação e o humor vem justamente desse conflito que mistura as relações profissionais, pessoais e amorosas de ambos. Hawks sempre foi um diretor sofisticado e excelente no trabalho com os atores. Em Jejum de Amor ele nos apresenta a dupla Grant e Russell em estado de graça. Outro ponto a destacar neste filme é o ritmo quase que alucinante que Hawks imprimiu. Com diálogos rápidos e uma montagem que segue o mesmo padrão das falas, a sensação é de estarmos em uma montanha-russa. Não podemos desviar a atenção um segundo sequer. Tem gente que diz que filmes antigos são devagar demais. Com certeza não viram Jejum de Amor.
JEJUM DE AMOR (His Girl Friday – EUA 1940). Direção: Howard Hawks. Elenco: Cary Grant, Rosalind Russell, Ralph Bellamy, Gene Lockhart, Porter Hall, Ernest Truex, Cliff Edwards e Clarence Kolb. Duração: 92 minutos. Distribuição: Sony.

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