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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

JEAN DE FLORETTE

O cineasta francês Claude Berri não fez parte da Nouvelle Vague. Apesar de ter se envolvido em mais de 120 produções, era pouco conhecido fora de seu país. Em quase 56 anos de carreira, trabalhou como ator, produtor, roteirista e diretor. Era muito querido na França, onde conquistou o respeito do público por conta de seu talento para contar histórias. Jean de Florette, que ele dirigiu 1986, é um de seus filmes mais populares. A trama se baseia no livro de Marcel Pagnol, adaptado pelo próprio Berri, em parceria com Gérard Brach.  Estamos na França, no início dos anos 1920. Mais precisamente, na bela região da Provença. Existe uma disputa no local envolvendo uma nascente abandonada. O dono da propriedade vem a morrer e dois fazendeiros, vividos por Yves Montand e Daniel Auteuil, decidem enganar o herdeiro da terra, Jean (Gérard Depardieu), bloqueando a nascente. A intenção deles é forçar a queda do valor da propriedade para que eles possam comprá-la bem barato. O roteiro enxuto e inspirado, aliado a uma estupenda fotografia, mais um elenco de primeira e uma direção segura fazem deste filme uma experiência memorável. Jean de Florette é a primeira parte de uma história maior, que continua amanhã com A Vingança de Manon.
JEAN DE FLORETTE (Jean de Florette – França/Itália/Suíça 1986). Direção: Claude Berri. Elenco: Yves Montand, Gérard Depardieu, Daniel Auteuil, Elisabeth Depardieu e Margarita Lozano. Duração: 116 minutos. Distribuição: Versátil.

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