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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

IRMA LA DOUCE

Poucos diretores na história do cinema conseguiram trafegar com segurança pela linha tênue que separa a comédia do drama. Billy Wilder fazia isso com maestria. Quer uma prova? Basta assistir a Irma La Douce, que ele escreveu, junto com I.A.L. Diamond, a partir da pela teatral de Alexandre Breffort, e dirigiu em 1963. Somos apresentados a Nestor (Jack Lemmon), um homem que é contratado como gerente de negócios da prostituta Irma (Shirley MacLaine). Nestor não tem o que poderíamos chamar de “vida amorosa”. E as coisas se complicam quando ele se descobre apaixonado por sua cliente. Resumindo assim, Irma La Douce parece ter muitas semelhanças como outro filme de Wilder, Se Meu Apartamento Falasse, estrelado pela mesma dupla de atores. No entanto, alguns paralelos podem ser estabelecidos com uma das mais conhecidas obras do diretor, Quanto Mais Quente Melhor. O dilema de Nestor faz com que ele desenvolva uma solução para o problema.. A noção de ritmo nos filmes de Wilder é mais do que precisa. Sem contar a agilidade de seus roteiros. Apesar de não ter o mesmo brilho dos outros trabalhos citados aqui, trata-se de um Wilder genuíno. Ele que, além de ótimo roteirista, era um excelente diretor de atores e extrai desempenhos soberbos de todo o elenco. Irma La Douce é o que podemos chamar de comédia clássica.  Um tipo de filme que Hollywood sabia fazer com perfeição.
IRMA LA DOUCE (Irma La Douce – EUA 1963). Direção: Billy Wilder. Elenco: Jack Lemmon, Shirley MacLaine, Lou Jacobi, Herschel Bernardi, Joan Shawlee, Bruce Yarnell, Hope Holiday e Bill Bixby . Duração: 147 minutos. Distribuição: Fox.

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