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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

HOUVE UMA VEZ UM VERÃO

Robert Mulligan era um veterano da televisão e do cinema, com 20 anos de carreira e uma filmografia respeitável, quando dirigiu Houve Uma Vez Um Verão, em 1971. O roteiro de Herman Raucher conta uma história que acontece, como antecipa o título original, no verão de 1942. É nesse período que Oscy (Jerry Houser), Hermie (Gary Grimes) e Benjie (Oliver Conant), três jovens amigos, vão passar as férias na ilha Nentucket. Enquanto Oscy só pensa em iniciar sua vida sexual, Hermie se apaixona de verdade por Dorothy (Jennifer O’Neill), uma mulher mais velha casada com um piloto do exército que foi lutar na Segunda Guerra Mundial. Timidamente, ele se aproxima dela e é em torno deles que nos envolvemos por inteiro nesse delicado drama de amor. Esse envolvimento conta com a ajuda de uma inspirada trilha sonora, composta pelo francês Michel Legrand e premiada com o Oscar da categoria. Mulligan é o tipo de diretor eclético que quando acerta, acerta bonito e quando erra, erra vergonhosamente. Ele se sai muito bem aqui e acerta em cheio ao conduzir com maestria essa bela história romântica que marcou gerações. Tanto que inspirou o cineasta brasileiro Jorge Furtado na realização de seu primeiro longa, que se chamou, acertadamente, Houve Uma Vez Dois Verões. Mas isso, é outra história.

HOUVE UMA VEZ UM VERÃO (Summer of ’42 – EUA 1971). Direção: Robert Mulligan. Elenco: Jennifer O’Neill, Gary Grimes, Jerry Houser, Olivier Conant, Katherine Allentuck, Christopher Norris e Lou Frizzell. Duração: 104 minutos. Distribuição: Warner.

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