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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

FOGO SAGRADO

Apesar de ter nascido na Nova Zelândia, a diretora e roteirista Jane Campion fez carreira na Austrália, onde vive há bastante tempo. Após o sucesso internacional de O Piano, em 1993, que ganhou os dois prêmios de atuação feminina do Oscar daquele ano, ela passou a ser bastante procurada. Principalmente por atrizes famosas, que queriam ser dirigidas por ela. Kate Winslet, que ainda desfrutava da enorme popularidade de seu papel em Titanic, foi uma delas. Com roteiro da própria diretora, junto com sua irmã Anna, Fogo Sagrado, de 1999, conta uma história curiosa. Ruth (Winslet), é uma jovem australiana que viaja para a Índia. Tudo o que ela quer é experimentar novas emoções. No final, entra para um culto liderado pelo guru Baba e se torna uma fanática. Sua mãe vai buscá-la e, quando retorna, contrata os serviços de PJ Waters (Harvey Keitel), especialista em desprogramação religiosa. Porém, nem sempre as coisas acontecem como planejado. Campion é uma cineasta de extrema sensibilidade e que costuma retratar mulheres em situações fora dos padrões convencionais. Não é diferente em Fogo Sagrado. Ruth passa por algumas transformações e isso faz com que ela veja as coisas de uma maneira diferente. De nossa parte, acompanhamos estas mudanças e, de uma certa forma, também somos atingidos por elas.

FOGO SAGRADO (Holy Smoke – Austrália/EUA 1999). Direção: Jane Campion. Elenco: Harvey Keitel, Kate Winslet, Pam Grier, Sophie Lee, Daniel Wyllie e Tim Robertson. Duração: 115 minutos. Distribuição: Imagem Filmes.

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