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EX MACHINA: INSTINTO ARTIFICIAL

O mito de Frankenstein ou do Prometeu moderno, foi criado pela escritora Mary Shelley em 1818. Quase dois séculos depois, o roteirista inglês Alex Garland, estreando na direção, atualiza esta clássica história em Ex Machina: Instinto Artificial. A trama se concentra basicamente em três personagens: Nathan (Oscar Isaac), um bilionário da internet; Caleb (Domhnall Gleeson), um jovem empregado de Nathan que é premiado para uma experiência; e Ava (Alicia Vikander), uma andróide dotada de inteligência artificial. No período de uma semana, Caleb deverá testar os limites do intelecto de Ava. Com as peças em jogo, se estabelece então um inusitado triângulo amoroso. Ex Machina não foi lançado nos cinemas brasileiros. Saiu direto em vídeo. É mais um daqueles casos inexplicáveis de falta de bom senso do distribuidor. Garland desenvolve aqui, de maneira econômica e precisa, uma narrativa angustiante que nos envolve da primeira à última cena. E para isso, conta com um elenco e uma direção de arte primorosos. Ex Machina é uma obra-prima que merece ser descoberta e apreciada.

EX MACHINA: INSTINTO ARTIFICIAL (Ex Machina – Inglaterra 2015). Direção: Alex Garland. Elenco: Domhnall Gleeson, Alicia Vikander, Oscar Isaac e Sonoya Mizuno. Duração: 108 minutos. Distribuição: Universal.

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Respostas de 2

  1. Inicio e final muito rápidos. Não gostei dos atores (ou não interpretaram bem ou não combinaram com o filme). A discussão entre os dois sobre a androide, péssimo, sem necessidade, poderia ser mais elaborado. A atriz foi perfeita (o filme vale por ela, só). Se caprichassem mais no inicio e fim seria um ótimo filme. Espero uma versão melhor do mesmo no futuro. Acho que algum diretor possa consertar, dentro do meu ponto de vista.

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