Entre os anos de 1987 e 1990, o diretor americano John McTiernan revelou-se um cineasta eficiente em histórias que se passam em ambientes fechados. Esta habilidade pode ser constatada em Predador, Duro de Matar e Caçada ao Outubro Vermelho. Neste mesmo período somos apresentado ao policial John McClane nos dois Duro de Matar: o primeiro dirigido por McTiernan e o segundo por Renny Harlin. Vivido pelo ator Bruce Willis, McClane estabeleceu um novo padrão de policial e consolidou a carreira cinematográfica de Willis. Entre 1990 e 1995, McTiernan e Willis tiveram mais baixos que altos em suas escolhas, o que fez ambos voltarem ao porto seguro de McClane. Desta feita, na própria cidade natal do policial, Nova York, em Duro de Matar: A Vingança. Com roteiro de Jonathan Hensleigh, como o próprio subtítulo já adianta, temos a mesma fórmula dos anteriores, acrescida de um fator pessoal que remete ao passado do herói. A história começa com uma explosão na região central da cidade e culmina um estranho pedido que o autor do ataque faz a McClane. No meio da confusão, o policial se une ao comerciante Zeus (Samuel L. Jackson). Duro de Matar: A Vingança não foge da mitologia estabelecida do personagem. É mais do mesmo e isso é muito bom.
DURO DE MATAR: A VINGANÇA (Die Hard: With a Vengeance – EUA 1995). Direção: John McTiernan. Elenco: Bruce Willis, Samuel L. Jackson, Jeremy Irons, Graham Greene, Colleen Camp, Anthony Peck, Nick Wyman e Sam Phillips. Duração: 130 minutos. Distribuição: Buena Vista.
