Não existem dias comuns na rotina do policial John McClane. Já havia se passado 12 anos do lançamento do terceiro filme quando a Fox decidiu trazer de volta a franquia em Duro de Matar 4.0. O mais interessante foi a maneira encontrada para “atualizar” McClane. A história gira em torno de um terrorista, Gabriel (Timothy Olyphant), que provoca caos nos Estados Unidos invadindo diversos sistemas computadorizados do país. O roteiro de Mark Bomback foi escrito a partir de um artigo do jornalista britânico John Carlin. A trama começa quando McClane vai buscar Matt Farrell (Justin Long), um hacker para depor. O detalhe é que Matt está na mira dos terroristas e McClane termina obrigado a protegê-lo. Há em Duro de Matar 4.0 uma guerra travada entre o digital e o analógico. O diretor Len Wiseman pontua isso muito bem. Gabriel e Matt são inteiramente digitais. McClane é completamente analógico. É essa disputa, digamos assim, que garante toda a ação e, principalmente, todo o humor que o filme tem. Como não podia faltar o fator familiar na história, temos agora Lucy (Mary Elizabeth Winstead), filha do policial, que termina se envolvendo na briga do pai. Duro de Matar 4.0 é divertido, acelerado, envolvente e tem diálogos ótimos. Em certa altura do filme, McClane derruba um helicóptero com um carro. Matt, incrédulo, pergunta como ele fez aquilo e McClane simplesmente responde: “eu estava sem balas”.
DURO DE MATAR 4.0 (Live Free or Die Hard – EUA 2007). Direção: Len Wiseman. Elenco: Bruce Willis, Timothy Olyphant, Justin Long, Mary Elizabeth Winstead, Cliff Curtis, Maggie Q, Zeljko Ivanek e Kevin Smith. Duração: 128 minutos. Distribuição: Fox.
Uma resposta
Dos melhores filmes de ação que eu já assisti na vida. Simples assim.