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CALL JANE

Historicamente falando, 60 anos é muito pouco tempo. Na década de 1960 era crime realizar abortos nos Estados Unidos. Um grupo de mulheres criou então uma organização secreta que oferecia abortos seguros. Paralelo a isso, havia também o ativismo político para legalizar essa prática. A história desse grupo é contada em Call Jane, de Phyllis Nagy. O título faz referência aos anúncios com o número do telefone que era colado nos postes de iluminação pública, na cidade de Chicago. O roteiro escrito por Hayley Schore e Roshan Sethi gira em torno de Joy (Elizabeth Banks), uma mulher casada e mãe de uma jovem de 15 anos que engravida novamente. O problema é que ela corre risco de morte se mantiver a gravidez. Ela se aproxima do grupo liberado por Virginia (Sigourney Weaver) e isso muda inteiramente sua rotina. Call Jane consegue chamar a atenção para um grave problema social sem ser panfletário e conta com um ótimo elenco de atrizes, todas apoiadoras da causa. Em tempo: este é o segundo longa de Phyllis Nagy, que iniciou sua carreira como roteirista de Carol, dirigido em 2015, por Todd Haynes.

CALL JANE (EUA 2022). Direção: Phyllis Nagy. Elenco: Elizabeth Banks, Sigourney Weaver, Chris Messina, Kate Mara, Wunmi Mosaku, Cory Michael Smith, Grace Edwards, John Magaro e Geoffrey Cantor. Duração: 121 minutos. Distribuição: Ingenious Media.

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