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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

BROKER: UMA NOVA CHANCE

A família, e seus diferentes formatos e manifestações, é tema recorrente na filmografia do cineasta japonês Hirokazu Kore-eda. Depois de filmar na França, em 2019, com o drama A Verdade, estrelado por Catherine Deneuve e Juliette Binoche, ele agora vai até a Coréia do Sul, onde rodou este Broker: Uma Nova Chance. O roteiro, escrito pelo próprio Kore-eda, é resumido em uma das frases de divulgação como “um filme sobre pacotes e caixas”. No caso, bebês que são deixados anonimamente para adoção por mães que não os queriam ou por não terem condições de criá-los. É isso o que faz Moon So-young (Ji-eun Lee). Mas há muitas outras questões e situações que a história vai tratando gradativamente e que envolvem Ha Sang-hyun (Song Kang-ho) e Dong-soo (Dong-won Gang), que pegam esses bebês abandonados para vender. Há também uma dupla de policiais que investigam esse comércio ilegal e uma viúva que quer se apossar do filho de Moon. Parece coisa demais, mas Kore-eda conduz seu mosaico de situações e personagens com maestria. Em tempo: além de ter o ator de Parasita no papel principal, o filme faz uma citação visual à obra Bong Joon Ho, bem como cita de maneira sutil Magnólia, de Paul Thomas Anderson.      

BROKER: UMA NOVA CHANCE (Beurokeo – Coréia do Sul 2002). Direção: Hirokazu Kore-eda. Elenco: Song Kang-Ho, Dong-won Gang, Doona Bae, Ji-eun Lee, Joo-young Lee, Kyung-soo Ryu e Song Sae-Byeok. Duração: 129 minutos. Distribuição: Diamond Films.

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