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BRINCANDO NOS CAMPOS DO SENHOR

Hector Babenco, cineasta brasileiro nascido na Argentina, já era um nome conhecido no mundo todo, graças ao sucesso de Pixote e O Beijo da Mulher-Aranha. Tudo isso fez com que o produtor Saul Zaentz o convidasse para dirigir a versão cinematográfica do romance de Peter Mathiessen, Brincando nos Campos do Senhor. Não foi uma tarefa fácil. Filmagens na Amazônia, elenco e técnicos multinacionais, o tempo e o tema conspirando contra, afinal, filmes “ecológicos” não costumam ser bem recebidos. Nem pela crítica e muito menos pelo público. Aqui, acompanhamos um casal de americanos evangélicos (Aidan Quinn e Kathy Bates) que, junto com o filho pequeno, se aventura pela floresta amazônica para catequizar os nativos. Um outro casal (John Lighgow e Darryl Hannah), que desenvolve um trabalho semelhante na região e, paralelo a isso, um outro americano, o mercenário vivido por Tom Berenger, descendente de índios dos Estados Unidos que se acultura dos ritos dos índios brasileiros. Há também os fazendeiros e madeireiros que desejam explorar ao máximo as riquezas do lugar. Babenco não perde ninguém de foco e nos mostra tudo e todos. Brincando nos Campos do Senhor só melhorou com o passar dos anos. Assisti-lo agora reforça sua mais forte característica: a de ser um filme adiante de seu tempo.
BRINCANDO NOS CAMPOS DO SENHOR (At Play in the Fields of the Lord – EUA 1991). Direção: Hector Babenco. Elenco: Tom Berenger, John Lithgow, Darryl Hannah, Aidan Quinn, Kathy Bates, Tom Waits, Stênio Garcia, Nelson Xavier e José Dumont. Duração: 186 minutos. Distribuição: Europa Filmes/Versátil.

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