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AZUL É A COR MAIS QUENTE

Primeiro veio a história em quadrinhos, lançada na França em 2010, escrita e desenhada por Julie Maroh. Três anos depois foi a vez da adaptação cinematográfica, assinada pelo tunisiano Abdellatif Kechiche, que escreveu o roteiro, junto com Ghalia Lacroix. Azul é a Cor Mais Quente, desde sua primeira aparição, tem sido acompanhada de muita polêmica. Acompanhamos aqui a história de Adèle (Adèle Exarchopoulos), que acredita ter certeza de tudo na vida. Sua visão de mundo muda por completo quando ela conhece Emma (Léa Seydoux), uma jovem assim como ela, com uma pequena diferença: cabelos azuis. Adèle é provocada continuamente por Emma e é isso que Kechiche faz conosco, os espectadores. Seu filme é longo, às vezes incômodo, porém, não tem pudor em mostrar as coisas como elas realmente são. No fundo, Azul é a Cor Mais Quente é uma grande história de amor. Mas, é também uma obra provocadora e delicada ao mesmo tempo. Os conflitos enfrentados por Adèle estão diretamente ligados ao momento de descoberta do desejo e do nosso lugar no mundo. Grande vencedor do Festival de Cannes de 2013, onde ganhou a Palma de Ouro de melhor direção e, pela primeira vez na história do festival, o de melhor atuação para as duas atrizes principais do filme.

AZUL É A COR MAIS QUENTE (La Vie d’Adele: Chapitres 1 et 2 – França/Bélgica/Espanha 2013). Direção: Abdellatif Kechiche. Elenco: Léa Seydoux, Adèle Exarchopoulos, Aurélien Recoing, Catherine Salée, Salim Kechiouche e Alma Jodorowsky. Duração: 179 minutos. Distribuição: Imovision.

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