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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

AMARGO REGRESSO

Em 16 anos de carreira, entre 1970 e 1986, o cineasta americano Hal Ashby dirigiu apenas 12 filmes. Antes de dirigir ele trabalhou durante cinco anos como montador. Essa experiência lhe permitiu imprimir um ritmo único aos seus trabalhos atrás das câmaras. Amargo Regresso, que ele realizou em 1978, é uma de suas obras mais conhecidas. Com roteiro de Waldo Salt e Robert C. Jones, escrito a partir de uma história de Nancy Dowd, a trama gira em torno de Sally Hyde (Jane Fonda), uma mulher casada com um oficial, capitão Bob Hyde (Bruce Dern), que está lutando no Vietnã. Enquanto o marido está fora,  ela trabalha como voluntária em um hospital de veteranos, onde conhece e se envolve com o soldado Luke Martin (Jon Voight), que ficou paralítico em combate. Ashby é um diretor com predileção especial por histórias e personagens bem construídos. Seus dramas costumam discutir questões polêmicas e ousadas utilizando, em alguns casos, o humor. Não é o caso aqui. Amargo Regresso, tradução nacional para “voltando para casa”, faz jus ao título que recebeu no Brasil. Mas esse amargor vem carregado de sensibilidade e de um forte caráter humanista. Isso faz toda a diferença. O filme recebeu oito indicações ao Oscar e levou três: ator, atriz e roteiro original.

AMARGO REGRESSO (Coming Home – EUA 1978). Direção: Hal Ashby. Elenco: Jane Fonda, Jon Voight, Bruce Dern, Penelope Milford, Robert Carradine, Robert Ginty e Kathleen Miller. Duração: 127 minutos. Distribuição: Versátil.

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