O americano Walter Lang começou sua carreira no cinema no início da década de 1920 trabalhando como atendente em um escritório de produção. Em 1923 tornou-se assistente de direção e dois anos depois dirigiu seu primeiro filme. Ao longo de pouco mais de 40 anos de carreira realizou 66 obras de diferentes gêneros, entre eles o drama-romântico musical A Vida é Uma Canção. A partir de uma história de Pamela Harris, os roteiristas Robert Ellis e Helen Logan nos apresentam os compositores Calhoun (Jack Oakie) e Harrigan (John Payne). Eles se unem às irmãs cantoras Katie (Alice Faye) e Lily (Betty Grable) e ficam famosos. Tudo vai bem até que Katie e Harrigan se apaixonam e ele compõe uma canção para ela, porém, termina entregando-a para Nora (Esther Ralston) cantar. A quebra da promessa põe um fim na parceria e as irmãs se mudam para Londres. O que fazer então para recuperar aquele parceria que funcionou tão bem? A Vida é Uma Canção não foge à cartilha muito comum nos musicais dos anos 1930 e 1940 que Hollywood fazia com primor. Um elenco carismático em uma trama envolvente com músicas que grudam no ouvido não poderia dar errado. E não deu. E ainda foi premiado com o Oscar de melhor trilha sonora, composta por Alfred Newman, que ganhou aqui a segunda das nove estatuetas douradas que conquistou da Academia.
A VIDA É UMA CANÇÃO (Tin Pan Alley – EUA 1940). Direção: Walter Lang. Elenco: Alice Faye, Betty Grable, Jack Oakie, John Payne, Allen Jenkins, Esther Ralston e Ben Carter. Duração: 94 minutos. Distribuição: Fox.