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A MORTE NUM BEIJO

Para muitos, o film noir, uma variação do policial muito popular nos anos 1940, estava acabado em meados da década seguinte. Todos se surpreenderam, portanto, quando o cineasta Robert Aldrich lançou A Morte Num Beijo, em 1955. O roteiro, escrito por A. I. Bezzerides, se baseia em um romance policial de Mickey Spillane. Já na inquietante e inovadora seqüência de abertura, Aldrich deixa claro que o filme tomará um rumo completamente imprevisível. A versatilidade e a inventividade de Aldrich transformaram A Morte Num Beijo em um filme obrigatório para fãs não só dos policiais, mas, principalmente, do bom cinema. Mike Hammer, papel marcante na carreira do ator Ralph Meeker, é um detetive particular violentamente golpeado e vê uma bela mulher ser morta sem piedade. A reação de Hammer é proporcional à violência que ele recebeu e presenciou. Aldrich conduz sua trama de maneira aparentemente errática e nos reserva um final dos mais originais. Não é por acaso que Quentin Tarantino adora A Morte Num Beijo. Basta constatar as referências presentes em Pulp Fiction. Em tempo: a edição brasileira apresenta dois finais diferentes.
A MORTE NUM BEIJO (Kiss Me Deadly – EUA 1955). Direção: Robert Aldrich. Elenco: Ralph Meeker, Albert Dekker, Paul Stewart, Marion Carr, Juano Hernadez, Wesley Addy, Marjorie Bennett e Mort Marshall. Duração: 106 minutos. Distribuição: Continental.

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