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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

A GRANDE MENTIRA

Nascido na Inglaterra em 1891, o cineasta Edmund Goulding escreveu peças, atuou e dirigiu nos palcos londrinos até lutar na Primeira Guerra Mundial. Em 1921, imigrou para Hollywood onde começou a trabalhar como roteirista, até estrear como diretor, em 1925. A Grande Mentira, de 1941, foi seu 21º longa. O roteiro, de Lenore Coffee, é uma adaptação do romance homônimo de Polan Banks. A história gira em torno de um triângulo amoroso. Peter (George Brent) está casado com Sandra (Mary Astor). Porém, o casamento é anulado porque o divórcio dela ainda não havia sido homologado. Eles se separam e Peter se casa com Maggie (Bette Davis), sua antiga noiva. Porém, Sandra descobre que está grávida e não conta nada. Peter, durante uma viagem, é dado como morto e Maggie adota o bebê de Sandra como seu. No entanto, Peter reaparece vivo e a situação se complica de vez. Resumindo assim parece até uma dramalhão. E não deixa de ser. Mas, tudo funciona muito bem graças à direção segura de Goulding, aos diálogos inspirados do roteiro e, principalmente, ao desempenho das atrizes. Em especial, Mary Astor, que ganhou o Oscar de atriz coadjuvante por este papel.

A GRANDE MENTIRA (The Great Lie – EUA 1941). Direção: Edmund Goulding. Elenco: Bette Davis, George Brent, Mary Astor, Lucile Watson, Hattie McDaniel, Grant Mitchell e Jerome Cowan. Duração: 108 minutos. Distribuição: Warner.

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