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A ESTRELA CADENTE

Pense numa mistura entre o Jean-Pierre Jeunet dos primeiros filmes com as cores de Pedro Almodóvar e o ritmo de Leos Carax e você terá uma ideia do que esperar de A Estrela Cadente, novo trabalho da dupla belga Dominique Abel e Fiona Gordon. Os dois trabalham juntos há três décadas atuando, escrevendo e dirigindo. A trama aqui gira em torno de Doris (Abel), um ex-ativista que fugiu há mais de 30 anos e trabalha agora como bartender. Certo dia um homem aparece no bar e tenta mata-lo. Paralelo a isso temos uma detetive particular (Gordon) à frente de uma investigação. Eu poderia escrever simplesmente que A Estrela Cadente é um filme sem pé nem cabeça e estaria certo ao descrevê-lo assim. No entanto, há muito mais a se destacar nessa obra que beira o surreal e mistura gêneros de forma divertida e surpreendente. Trata-se daquele tipo de filme para se ver com a mente e coração abertos. Na verdade isso vale para qualquer obra de arte. Mas no caso de A Estrela Cadente isso tem um sentido muito especial.

A ESTRELA CADENTE (L’Étoile Filante – França/Bélgica 2023). Direção: Dominique Abel e Fiona Gordon. Elenco: Dominique Abel, Fiona Gordon, Kaori Ito, Philippe Martz, Burno Romy, Céline Laurentie e Bruce Ellison. Duração: 98 minutos. Distribuição: Pandora Filmes.

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