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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

À ESPERA DE UM MILAGRE

No início da carreira, o diretor e roteirista Frank Darabont parecia ter descoberto um nicho de mercado dos mais inusitados: filme de prisão adaptado de obra de Stephen King. Seu primeiro trabalho foi o espetacular Um Sonho de Liberdade. E o segundo foi este À Espera de Um Milagre. O título original, The Green Mile (a milha verde), se refere ao corredor da morte. A história se passa em meados dos anos 1930 e é contada em flashback pela personagem Paul Edgecomb (Tom Hanks). Ele narra eventos fantásticos que ocorreram na penitenciária de Cold Mountain a partir da prisão de John Coffey (Michael Clarke Duncan), um prisioneiro gigante e com poderes sobrenaturais, condenado pela morte de duas meninas. Darabont, assim como em seu filme anterior, trabalha novamente com um grande elenco, nos dois sentidos. Com pouco mais de três horas de duração, não sentimos o tempo passar. O roteiro e a direção impecáveis de Darabont, aliados ao desempenho afinado e fabuloso de todo o elenco fazem de À Espera de Um Milagre um daqueles raros filmes que são como um bom vinho, que melhora cada vez mais com o passar do tempo. Apesar do caráter surreal da trama, nada parece ilógico ou fora do lugar. A magia dessa história nos envolve completamente. Compaixão, amizade e redenção. É bom pegar um caixa de lenços de papel. Em tempo: Trinta ratinhos foram utilizados para “interpretar” o Mister Jingles.
À ESPERA DE UM MILAGRE (The Green Mile – EUA 1999). Direção: Frank Darabont. Elenco: Tom Hanks, David Morse, Bonnie Hunt, Michael Clarke Duncan, James Cromwell, Michael Jeter, Graham Greene, Doug Hutchison, Sam Rockwell, Barry Pepper, Patricia Clarkson, Harry Dean Stanton, William Sadler e Gary Sinise. Duração: 188 minutos. Distribuição: Warner.

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Respostas de 9

  1. O único “problema” dessa obra é que ela vem na sombra de Shawshank Redemption. É sempre difícil e injusto assistir essa obra sem comparar com a outra. Mas vou pegar o saca-rolhas e degustar esse Chianti no fim de semana – na falta de um blend destilado americano dos anos 30.

  2. na falta de um bom vinho, glauber [ou blend dos anos 1930], arriscaria o jack daniels que tenho!… e chamaria o stephen king, darabont e hanks para compartilhar com nós todos aqui no blog!
    ps: welcome back gaby!

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