Nona animação clássica dos Estúdios Disney (15º na ordem geral), A Dama e o Vagabundo é uma das mais queridas até hoje. Principalmente no Dia dos Namorados, por conta da inspirada cena que ilustra esta resenha. Walt Disney vinha de três sucessos seguidos: Cinderela, Alice no País das Maravilhas e Peter Pan. Nesse período, Disney vinha implementando um de seus projetos mais ambiciosos, um parque temático, que acabou sendo inaugurado cinco dias antes da estreia deste filme. A direção, feita pelo trio Clyde Geronimi, Hamilton Luske e Wilfred Jackson, nos conta uma história de Ward Greene, roteirizada por Dick Huemer, Louis Pollock e Joe Grant. Acompanhamos aqui a saga de Dama, uma Cocker Spaniel inglesa que se sente “esquecida” por seus donos, preocupados apenas com a chegada de um bebê. Quando o bebê nasce, tudo muda e aquela casa se torna um lugar mais feliz ainda. Até que durante uma viagem de Querido e Querida, seus donos, Dama é sabotada por dois gatos siameses da Tia Sarah e foge. Perdida na cidade, ela precisa voltar para casa e conta apenas com a ajuda de Vagabundo, um cachorro de rua. A Dama e o Vagabundo mistura ação com drama, suspense e romance. E desde seu lançamento encanta e emociona gerações.
A DAMA E O VAGABUNDO (Lady and the Tramp – EUA 1955). Direção: Wilfred Jackson, Hamilton Luske e Clyde Geronimi. Animação. Duração: 76 minutos. Distribuição: Buena Vista.