Luís Buñuel fez fama por conta de seus filmes controversos e polêmicos. É também um dos mais influentes cineastas de todos os tempos e tem em Pedro Almodóvar seu mais brilhante discípulo. Nascido em Calanda, na Espanha, Buñuel foi colega de Federico García Lorca e de Salvador Dalí, com quem dirigiu o filme surrealista O Cão Andaluz, em 1928. Depois que saiu de seu país, por razões políticas, Buñuel trabalhou em Hollywood, no México e na França, onde realizou, em 1967, um de seus trabalhos mais populares, A Bela da Tarde. O roteiro, escrito por Luís Buñuel e Jean-Claude Carrière, se inspira no livro de Joseph Kessel e conta a história de Séverine (Catherine Deneuve), uma mulher rica, bonita e casada com um famoso cirurgião, Pierre (Jean Sorel). Ela se torna a “bela da tarde” ao frequentar um bordel onde procura satisfazer suas fantasias sexuais e conseguir o prazer que não tem em casa. Sua vida dupla vai bem até que surge Marcel (Pierre Clementi), que se apaixona por ela e com isso, quebra o fino equilíbrio de sua situação delicada. A Bela da Tarde é Buñuel em estado puro. E com um bônus: a beleza, não apenas do filme em si, mas, e principalmente, de sua atriz principal. Deneuve nunca esteve tão linda como aqui.
A BELA DA TARDE (Belle de Jour – França/Itália 1967). Direção: Luís Buñuel. Elenco: Catherine Deneuve, Michel Piccoli, Jean Sorel, Genevieve Page, Pierre Clementi, Francisco Rabal, Françoise Fabian, Macha Méril, George Marshall e Francis Blanche. Duração: 100 minutos. Distribuição: Silver Screen.
Respostas de 2
não é o meu preferido do Buñuel, mas não dá pra negar a qualidade do filme. e de fato, deneuve está linda aqui..
Gosto imenso deste filme e das fragilidades da personagem de Catherine Deneuve.