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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

CEGOS, SURDOS E LOUCOS

De 1954 até 1965 Arthur Hiller foi um homem de televisão. Nesse período ele dirigiu inúmeros episódios de séries de TV. A estreia no cinema aconteceu em 1966 e seu primeiro grande sucesso veio com Love Story, em 1970. Diretor versátil, sempre transitou por diferentes gêneros, em especial, a comédia. Em 1989, quando da realização de Cegos, Surdos e Loucos, Hiller aproveitou a popularidade de dois grandes comediantes, Richard Pryor e Gene Wilder, para estrelar a história de dois amigos, Wally (Pryor) e Dave (Wilder). O primeiro é cego e o segundo é surdo e ambos tornam-se testemunhas e suspeitos de um assassinato. O roteiro, escrito por Eark Barret, Arne Sultan, Eliot Wald, Andrew Kurtzman e Gene Wilder cria situações absurdas e engraçadas que exploram o talento natural dos atores principais. Assim, bons atores aliados a uma trama bem armada, não tem erro. Hiller precisou apenas ligar a câmera, gritar “ação” e esperar a mágica acontecer para então dizer “corta”.

CEGOS, SURDOS E LOUCOS (See No Evil, Hear No Evil – EUA 1989). Direção: Arthur Hiller. Elenco: Richard Pryor, Gene Wilder, Joan Severance, Kevin Spacey, Alan North, Anthony Zerbe, Louis Giambalvo e Lauren Tom. Duração: 103 minutos. Distribuição: Columbia.

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