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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

HELENO

“Eu não sou jogador de futebol. Eu sou jogador do Botafogo”. Era assim que Heleno de Freitas se apresentava. Ele viveu pouco. Morreu aos 39 anos, em 1959. Formado em Direito, poliglota, elegante e charmoso, amante de festas e mulheres. Heleno foi o primeiro bad boy do futebol brasileiro. Inspirado no livro Nunca Houve Um Homem Como Heleno, do jornalista Marcos Eduardo Neves, o roteiro foi escrito pelo diretor José Henrique Fonseca, junto com Felipe Bragança e Fernando Castets. Narrado de maneira não linear, Heleno vai e volta no tempo mostrando os altos e baixos de um homem que amava o Botafogo acima de tudo, mas, não resistia aos excessos das festas e das noitadas. A saúde ficava sempre em segundo ou terceiro plano. E isso custou muito a Heleno. Filmado em preto e branco, afinal, essas são as cores do Botafogo, o filme não endeusa a figura do jogador. Ele é apresentado por completo e o ator Rodrigo Santoro se entrega por inteiro ao papel. A produção enfrentou problemas financeiros e só foi finalizada graças ao empenho pessoal de Santoro e a ajuda do empresário Eike Batista. Heleno não é um filme fácil. Ele exige atenção do espectador. No final, o resultado é dos mais gratificantes.
HELENO (Brasil 2011). Direção: José Henrique Fonseca. Elenco: Rodrigo Santoro, Alinne Moraes, Angie Cepeda, Othon Bastos, Erom Cordeiro e Herson Capri. Duração: 116 minutos. Distribuição: Paris Filmes.

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