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A BATALHA DE ARGEL

O cineasta italiano Gillo Pontecorvo, um dos mais respeitados diretores de filmes políticos, quem diria, se formou em Química. Quando percebeu que aquela não era sua “praia”, enveredou pelo jornalismo e trabalhou como correspondente na França. Lá, terminou se envolvendo com o cinema e tornou-se ator e assistente de direção. O documentário se revelou um caminho natural, pois, aliava a prática jornalística com o amor que havia nascido pela Sétima Arte. Sua estreia aconteceu no início dos anos 1950 e, apesar de ter dirigido perto de vinte documentários e quatro longas de ficção, A Batalha de Argel, de 1966, é sempre o mais lembrado de sua filmografia. O roteiro, escrito por Pontecorvo e por Franco Solinas, se baseia nos relatos de Yacef Saadi (que foi coprodutor e trabalhou como ator, no papel de Jaffar). O filme trata da guerra pela independência da Argélia, que era colônia francesa, um dos momentos mais sangrentos da história recente. Inspirado pelas obras do russo Sergei Eisenstein e do italiano Roberto Rossellini, A Batalha de Argel trafega com desenvoltura por um gênero dificílimo como o político e consegue um equilíbrio mais que perfeito ao misturar elementos dos cinemas ficcional e documental. Em uma palavra: obrigatório!
A BATALHA DE ARGEL (La Bataglia di Algeri – Itália/Argélia 1966). Direção: Gillo Pontecorvo. Elenco: Jean Martin, Yacef Saasi, Tommaso Neri, Brahim Hadjadj, Samia Kerbash, Ugo Paletti e Fusia El Kader. Duração: 115 minutos. Distribuição: VideoFilmes.

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