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A SOLIDÃO DE UMA CORRIDA SEM FIM

O cineasta inglês Tony Richardson foi presidente da Sociedade Dramática da Universidade de Oxford, onde dirigiu diversas peças. Trabalhou também como produtor da BBC e estreou na direção cinematográfica em 1958, com o filme Odeio Essa Mulher. Richardson fez parte do movimento conhecido como “new wave inglesa” ou “free cinema”, que surgiu na Inglaterra na virada dos anos 1950 para os 1960, na esteira do Nouvelle Vague francesa. A Solidão de Uma Corrida Sem Fim, com roteiro de Alan Sillitoe, adaptado de seu próprio conto, nos apresenta a personagem de Colin Smith (Tom Courtenay), um jovem rebelde que se recusa a trabalhar por não querer que ninguém tenha lucro às suas custas. Depois de cometer um pequeno delito, ele é preso em uma espécie de Febem e se revela um excelente corredor e chama a atenção do diretor do reformatório. Richardson é aquele tipo de cineasta que defende ideias e seu filme defende com convicção o que poderíamos chamar de “ideologia da rebeldia”. O desempenho de Courtenay, em começo de carreira, é comovente. Tanto que ele ganhou o Bafta (uma espécie de Oscar britânico) de melhor “promessa” de 1963.
 
A SOLIDÃO DE UMA CORRIDA SEM FIM (The Loneliness of the Long Distant Runner – Inglaterra 1962). Direção: Tony Richardson. Elenco: Michael Redgrave, Tom Courtenay, Avis Bunnage, Alec McCowen, James Bolam, Joe Robinson, Dervis Ward, Topsy Jane e Julia Foster. Duração: 104 minutos. Distribuição: Lume.

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