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MARÉ VERMELHA

O cineasta britânico Tony Scott viveu, de certa forma, sob a sombra do irmão famoso Ridley Scott. Os dois eram sócios na produtora Scott Free e muitos consideravam Tony uma espécie de “genérico” de Ridley. O que não é verdade. Ele chamou a atenção de todo mundo quando realizou, em 1983, seu longa de estreia: Fome de Viver. Já na sequência dirigiu dois grandes sucessos: Top Gun e Um Tira da Pesada II. Ele também pode se orgulhar de ter dirigido Amor à Queima-Roupa, o melhor filme de Quentin Tarantino feito por outro diretor que não o próprio Tarantino. Quando foi anunciado que ele dirigiria Maré Vermelha, um filme com elenco predominantemente masculino e passado inteiro dentro de um submarino, criou-se uma grande expectativa. Das duas uma: ou seria um “filmaço” ou uma bela “bomba”. O roteiro, escrito por Michael Schiffer, conta uma história que trata em sua essência de uma briga pelo poder. No caso, o controle do submarino USS Alabama, comandado pelo Comandante Ron Hunter (Denzel Washington). Seu imediato, o Capitão Frank Ramsey (Gene Hackman), após receber uma mensagem trucada, decide assumir o comando do submarino. Scott estabelece um clima de tensão claustrofóbica contínua, demonstrando pleno domínio de narrativa. E ter à frente do elenco atores do nível de Denzel Washington, Gene Hackman, James Gandolfini e Viggo Mortensen não é pouco. Muito pelo contrário.

MARÉ VERMELHA (Crimson Tide – EUA 1995). Direção: Tony Scott. Elenco: Denzel Washington, Gene Hackman, George Dzundza, Viggo Mortensen, James Gandolfini, Rick Schroder, Ryan Phillippe e Steve Zahn. Duração: 116 minutos. Distribuição: Buena Vista. 

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