Não espere nada mais que um ótimo filme de ação. Velocidade Máxima cumpre exatamente o que promete. Adrenalina pura. Emoção do início ao fim. Sem tréguas. Keanu Reeves é um oficial da SWAT especializado em desarmar bombas. Ele e seu colega, vivido pelo ator Jeff Daniels, conseguem desligar uma bomba que havia sido instalada em um elevador de um grande edifício. Quem a instalou foi a personagem de Dennis Hopper, um psicopata que trabalhou no esquadrão anti-bombas da polícia. Depois de ter seu golpe frustrado pelos dois policiais, ele coloca uma bomba em um ônibus qualquer de Los Angeles. Quando o coletivo atinge a marca dos 80 quilômetros, o sistema de explosão é ativado. O problema é que a partir daí o ônibus não pode andar com uma velocidade inferior a 80. Se isso acontecer ou se ele simplesmente parar, isso fará com que a bomba exploda. Em resumo, Velocidade Máxima é isso, uma espécie de Duro de Matar dentro de um ônibus. O holandês Jan De Bont, famoso diretor de fotografia de filmes de ação (Máquina Mortífera e Duro de Matar, entre outros) escolheu bem seu filme de estréia e demonstra conhecer bem o ofício. Ao longo da trama, nosso herói conta com a ajuda da passageira vivida por Sandra Bullock, aqui em sua fase pré-estrelato, que passa a dirigir o ônibus pela engarrafada Los Angeles. Velocidade Máxima é o tipo de filme ideal para se ver a qualquer hora. Não cansa nunca, não perde o ritmo e nos deixa presos na cadeira. Um ótimo exemplo da indústria de entretenimento americana. Apesar das “mentiras” do roteiro, elas são tão bem contadas que você até esquece.