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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

VERA CRUZ

Robert Aldrich sempre foi um diretor versátil e extremamente competente. Seus filmes, carregados de uma fúria quase que incontrolável, mostram o homem em eterno conflito, seja com ele mesmo, com a natureza ou com outros homens. E não é diferente em Vera Cruz. Estamos no México, em 1866, depois da Guerra Civil Americana. Benjamin Trane (Gary Cooper), um ex-soldado americano e Joe Erin (Burt Lancaster), um pistoleiro, são contratados pelo imperador Maximiliano (George Macready) para escoltar uma condessa Marie Duvarre (Denise Darcel) em uma viagem pelo território mexicano até o porto de Vera Cruz. Eles descobrem que a carruagem leva escondido uma fortuna em ouro e planejam roubá-lo. Aldrich não é um diretor de meias palavras. Seu cinema é direto, violento e cheio de humor. A dupla principal, Cooper e Lancaster, perfeitos em seus papéis, são, ao mesmo tempo, amigos e inimigos. E isso determina sobremaneira o ritmo e a essência deste filme repleto de cobiças e traições. Uma pequena jóia do faroeste que merece ser descoberta.
VERA CRUZ (Vera Cruz – EUA 1954). Direção: Robert Aldrich. Elenco: Burt Lancaster, Gary Cooper, Charles Bronson, Denise Darcel, Cesar Romero, George Macready, Ernest Borgnine e Sarita Montiel. Duração: 94 minutos. Distribuição: PlayArte/Versátil.

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