O western ou “faroeste” como conhecemos no Brasil, é um gênero criado e que teve suas características básicas definidas nos Estados Unidos. Em sua essência, é um tipo de filme genuinamente americano. No entanto, esse gênero se desgastou por completo no início dos anos 1960 e foi preciso que um diretor italiano de nome Sergio Leone desse nova vida a ele. Ao contrário da leva de filmes que foram batizados pejorativamente como “bang bang a italiana” ou “western spaghetti”, os filmes de Leone são verdadeiras obras-primas e Era Uma Vez no Oeste, não é apenas um dos pontos altos de sua carreira, é um dos maiores westerns de toda a historia do Cinema. Leone adora trabalhar com dois elementos: o silêncio e a vastidão. Aqui, estes fatores são mais que importantes, são essenciais. O diretor realiza uma verdadeira aula de cinema em cada fotograma. A trama é bem simples e envolve vingança e recomeço. Uma mulher (Claudia Cardinale), chega a uma pequena cidade para se juntar a uma família sem saber que a mesma foi assassinada por um sinistro pistoleiro (Henry Fonda). Ela termina contando com a ajuda de um outro pistoleiro, solitário e tocador de harmônica (Charles Bronson). Descrevendo assim parece até mais um “faroeste” da sessão da tarde, mas não se iluda, Era Uma Vez no Oeste faz jus ao seu titulo de fábula e depois dele, este gênero felizmente nunca mais foi mesmo.
Respostas de 2
Parem tudo! Apaguem as luzes, aumentem o som e, por favor, comam a pipoca em silêncio; a maior aula de cinema vai começar.
Adoro filmes de faroeste. Entre os que você já comentou eu assisti:Era Uma Vez no Oeste; Os Imperdoáveis; O Homem Que Matou o Facínora e Rio Vermelho.
Falta ainda comentar: Sete Homens e um Destino “The Magnificent Seven”; “Três Homens em Conflito” (“The Good, the Bad and the Ugly”.
Muito bom.